quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Quem me roubou de mim?



Sentido é tudo aquilo que atribui coerência, liga, orienta e estrutura. É a partir deste horizonte de sentido que pensamos, agimos, amamos, desejamos, vivemos. Somos e estamos estruturados a partir de realidades que significam, isto é, realidades que nos revelam e que condensam um poder de nos fazer avançar os territórios da existência, de irmos além.


Estes significados assumem os mais diversos formatos em nossa condição humana. Eles evoluem para a condição de valores e assim se tornam fundamentais para a qualidade de nossa atuação no mundo. Os significados qualificam nossa existência.


Essa gama de significados, de valores, ocupa espaços muito diferentes na vida das pessoas, de maneira que se para uma pessoa aquilo é fundamental em termos de significado, para outra pode ser mero detalhe.


Na vida, estamos constantemente descobrindo o que nos faz buscar inteireza. A metáfora é interessante e pode nos ajudar a compreender melhor: o mosaico é feito de partes; essas partes se conjugam e compõem uma única peça. São inúmeros e pequenos significados que constroem a trama do mosaico. A pequena peça é fundamental para a construção de todo, e por isso não pode ser negada, separada. Assim somos nós.


(Fábio de Melo – Quem me roubou de mim? – pág. 16)


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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Delumeau cita Pierre Bayle


Delumeau cita Pierre Bayle (1646-1707) que rejeitou a explicação clássica do sofrimento humano como resultado do pecado original: “A maneira pela qual o mal se introduziu sob o império de um ser infinitamente bom, infinitamente santo, infinitamente poderoso é não apenas inexplicável, mas até mesmo incompreensível”.

Veja mais em >> Soli Deo Gloria. In Hoc Signus Vinces